O Visual Law ao ser aplicado por advogados e escritórios, tende a trazer benefícios diversos, principalmente para esclarecer pontos complexos de uma forma mais empática ao destinatário do documento. Para oferecer mais informações sobre o tema destacamos as três possíveis dúvidas que os leitores possam ter sobre o assunto, revelando ainda as respostas para cada uma delas.
De onde surgiu o tema?
Apesar da aplicação ter se popularizado recentemente, o conceito surgiu em 2013 nos Estados Unidos a partir da ideia central de utilizar tecnologia, design e direito.
A grande responsável pela estruturação do termo foi Margaret Hagan, que junto de outros pesquisadores da universidade de Stanford Law School, visualizaram a necessidade de melhorar a comunicação e escrita de documentos jurídicos para que as mensagens fossem compreendidas por mais pessoas.
Decidiram então focar na pessoa e não somente nas informações e criar um Legal Design Lab, laboratório para o assunto. Tendo como base as técnicas de Design Thinking foi estruturado o Legal Design, conceito amplo que busca deixar o Direito mais acessível.
O Visual Law atua como um braço do Legal Design e, desde 2013 com o crescimento da tecnologia e criação de diferentes elementos e técnicas visuais, já evoluiu significativamente.
Como colocar o Visual Law em prática?
Para colocar em prática é possível seguir algumas etapas bem definidas, são elas:
- Estudo e análise: entendimento dos problemas do documento atual para que seja possível estruturar um melhor;
- Conhecimento do público: por ter como foco o leitor e as questões que impedem o entendimento dos termos e textos dispostos nos documentos, é preciso conhecê-lo a fundo;
- Testes: fase onde os componentes (como imagens, vídeos, infográficos e Bullet Points) são estudados e verificados. Cada elemento oferece um resultado diferente ao documento, e portanto, devem ser bem escolhidos;
- Inserção: momento em que é feita a aplicação dos elementos, alterações textuais e inserção de elementos tecnológicos.
Quais cuidados devo tomar?
Como qualquer técnica é preciso se atentar para a sua aplicação. O maior cuidado está voltado para a quantidade de elementos considerados por documentos, assim como as alterações textuais.
Ainda que alguns termos específicos da área sejam retirados é importante que os saberes jurídicos estejam presentes e não desapareçam por completo.
O conhecimento e o equilíbrio no uso são fundamentais para que a ferramenta não desempenhe um papel contrário ao que foi proposto.
Para que o instrumento seja colocado em prática de forma adequada e equilibrada é preciso o apoio de um time multidisciplinar (que geralmente é formado por advogados, designers e profissionais de TI) que estará presente durante todo o processo de aplicação.
Conheça mais sobre o Visual Legal, o Visual Law do escritório de advocacia LBCA, e a consultoria oferecida pela equipe especialista para entender como a ferramenta funciona na prática.