Em meio à pandemia de Covid-19, a pressão por melhores resultados pode desfraldar as red flags dos programas de compliance dentro das empresas.
A pressão por resultados pode aumentar os riscos dentro das empresas?
Sim, a crise aumenta os riscos e pode haver um esgarçamento nos mecanismos de controle, seja na esfera financeira ou na relação com a administração pública. O ideal é manter o monitoramento dos processos de gestão.
Uma pesquisa da EY trouxe dados do quadro brasileiro de compliance?
A Pesquisa foi realizada em mais de 30 países sobre os desafios da integridade nos negócios e revelou que no Brasil 50% dos entrevistados acreditam que comportamentos pouco éticos são tolerados quando envolvem profissionais da Alta Administração da empresa.
Na percepção dos profissionais, durante o período de crise há dificuldade em manter a integridade corporativa?
Sim, segundo a pesquisa, 68% dos brasileiros entendem que condições mais duras do mercado demandadas pela crise sanitária podem abalar os programas de integridade das organizações, que vinham em um bom ritmo de amadurecimento.
A despeito da pandemia da Covid-19, os entrevistados entendem que a ética avançou nas organizações?
Sim, para 76% dos profissionais ouvidos, as práticas que visam a integridade e ética nas empresas tiveram avanços nos últimos dois anos, principalmente porque houve um compromisso com treinamento, monitoramento e mitigação de riscos no âmbito regulatório, trabalhista, fiscal e de segurança de dados, entre outros.
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