A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou Guia para otimização de acesso pela Indústria ao financiamento para o clima. No comunicado recente da cúpula do G-20, grupo das 20 maiores economias do mundo, o compromisso com a pauta ambiental foi o destaque.
1. De que patamar de recursos estamos falando?
As iniciativas climáticas movimentaram em 2018 o total de US$ 546 bilhões, sendo que a fatia da América do Sul e Caribe foi de apenas 4,5% contra 38% da Ásia.
2. Quais os ônus da mudança climática para a economia?
Segundo relatório do Banco Mundial estima-se que gerará um prejuízo anual global entre US$ 77,6 bilhões e US$ 89,6 bilhões até 2050. No Brasil, os eventos climáticos extremos representaram perdas de até R$ 355,6 bilhões entre 2002 e 2012.
3. Qual a meta de redução das emissões de GEE neste ano?
Dentro do Acordo de Paris, o Brasil definiu suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) contra as mudanças climáticas aplicáveis a toda a economia. No caso do processo industrial e uso da energia pela indústria, a redução das emissões será de 5% de gases de efeito estudo (GEE), que contribuem para o aumento da temperatura atmosférica e dos oceanos, em relação ao índice atual (324,38MtCo2e) .
4. Como se processa o financiamento climático?
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é a principal fonte de recursos reembolsáveis para o financiamento climático no Brasil e as necessidade atuais para as organizações interessadas estão centradas em três pontos: mitigação de emissão de GEE, adaptação às mudanças climáticas, transversais às necessidades de mitigação e adaptação.
Veja a íntegra do Guia lançado pela CNI
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