Pensar de forma estratégica para construir um documento jurídico pode ser uma tarefa árdua. Para os especialistas da área, colocar o Visual Law em prática também significa equilibrar os elementos visuais com as informações legais. E uma boa inclusão da técnica vai além da estética.
Isto porque é necessário a atuação de um time multidisciplinar e o estudo aprofundado do documento para que seja possível chegar ao resultado esperado. O Visual Law, que hoje atua como um diferencial para os escritórios, foi extraído do conceito de Legal Design aplicado pela primeira vez pela Margaret Hagan, diretora do The Legal Design Lab em Stanford, nos EUA.
Ele busca alinhar o Direito ao Design aproveitando ainda que a tecnologia está avançada o suficiente para isso.
Etapas a serem seguidas
Para a população, que não possui informações detalhadas sobre as questões legais e os significados dos termos jurídicos, a inserção de componentes visuais e a redução dos conteúdos são capazes de ampliar o entendimento.
Ao contrário do que se pensa, não é a quantidade de cores e imagens que vão ditar se um documento está adequado para a compreensão de todos.
Para os operadores de direito, de início, é importante estudar o documento legal antes de incluir ou alterar qualquer informação. Pensar em como os indivíduos que não são da área leriam as informações e as possíveis dúvidas que teriam também é importante para entender o que é preciso inserir no documento.
Seja uma petição, um contrato ou comunicado, é necessário realizar, após a escolha dos elementos, alguns testes para certificar que o caminho escolhido é o correto.
Dicas para ir além da estética
Sendo assim, alguns dos pontos importantes de serem seguidos e entendidos para que o documento seja criado para além da estética são:
- se preocupar com o equilíbrio dos elementos;
- verificar qual é o mais adequado para a situação;
- realizar testes e passar o documento para mais de um profissional analisar;
- não exagerar no uso de cores e ilustrações;
- não retirar os termos legais por completo;
- reduzir os textos mas não seguir apenas com imagens;
- utilizar links e QR Codes com parcimônia;
- entender o Visual Law como ferramenta e visualizar sua importância.
Como reforçado anteriormente, apenas uma equipe preparada saberá como atuar nestes casos.
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